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Teus
cabelos cheios de estrelas
O
confete e o nada que ficou
De
um carnaval do universo
Para
nascer um mundo em novembro
Nós
dois
Já
somos tão habitáveis
Como
um abraço no chuveiro em um dia
Frio
Ainda
não sabemos como as coisas nascem
Mas
temos inferências de como as coisas morrem
E
nessa grande escuridão que é existir
Nosso
toque
Se
amplifica
“Você
pode me pentear?”
Eu
coloco as estrelas com cuidado sobre a cama
Você
sorri e
Espalha
31.08.2019
Tiago André Vargas
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