Funambulescamente
Desfaço-me
da apólice
Que
fermenta na certeza
Criadouro
de fungos pela alcovitice
Roupa
íntima colada na cloaca por presteza
É
o suor dos sapatos
Provocando
o marca-passo
É
o suor das marrecas sapatas
Provocando
aviário orgasmo
Almofada
voyeur
Na
luta proliferada
geladeira
X bolor
azedume
X esplendor
alvorecer
X apodrecer
Deixa
levar
Deixa
lavar
No
descanso
Cafungo
Por
ler Confúcio
E
amar cafuzo
No
trabalho
Cano
duplo
Centrifugo
Enxugo
O
exu de fungos
Até
o quinto dia útil
Na
rezaria do molho funghi
O
farofeiro só quer descer uma calcinha
Contar
mal as mentiras que não iludem
A
proliferação é uma concessão
Que
uma força impõe à outra
Nunca
foi outra coisa
Diz
o velho fungo
Olhando
cansado
Mas
com brio
A
dona funga
Que
já confusa
Desconhece
o nome dos netos
Fungos
tão belos
Que
de momento
Nadam no leite
Um
dia
Farão
mal a alguém
Tão
donos
De
si
Tiago André Vargas
31.05.2014
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Imagem de Maggie |
Haaa tão donos de si *~* gostei muito!
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