Eu
olho para o abismo
O
abismo olha para mim
Nietzsche
foi uma fenda
Quinze
anos se passaram
Os
anos só passam em dezenas
Nos
meus doze teus dois esmiuçaram
Olhos
Com
o tempo
Lavei
minha inocência
Nas
paredes do abismo
Bati-a
na incapacidade de amar
Abandonei-a
seca na ausência do dever cívico
Morta
como uma estrela do mar sobre a bandeira
De
areia
Na
expansão da nação
O
último abraço
Cônjuges
Com
julgue
Conjugam
Eu
crime
Você
castigo
Depois
inverte
O
precipício
Da
pele
Se
o vale fechar
Com
um beijo
Masturbo
o azar
De
quem fomos
E
quem seremos
Tiago André Vargas
05.02.15
Acervo pessoal. Viagem de moto para Cambará do Sul. Dois dias que pareceram duas vidas. |
Muito bom!
ResponderExcluirOlá, Tiago. Tudo bem?
Não sei se você gosta de responder tags literárias, mas indiquei seu blog numa postagem.
Olá Lizandra! Eu não sei o que é uma tag literária, mas, fica a vontade. haha
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