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Estávamos
em um jardim
Onde
a separação das flores era feita com
Inopinados
fios elétricos
E
você me explicava o motivo daquilo com
Olhos
de rocio tão esclarecidos do que era
O
amor
Com
a elegante soberba do entendimento do mundo
As
flores
Você
dizia
Que
não crescem da forma esperada
Devem
ser abaladas com uma grande corrente elétrica
O
que era uma espécie de antítese do amor
Que
você tão bem sabia
Só
crescer de uma forma não esperada
Na
eletricidade amena
De
uma cama morna
Na
manhã de um domingo ruidoso
Enquanto
eu espreito teu espreguiço na janela
Em
busca de algum sol
Como
todos nós
Eu
achei estranha essa prática da horticultura
Mas
por não saber o que era o amor
Eu
sempre acreditei em você
11.08.2019
Tiago André Vargas
Belo!
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