Meus belos cílios de espinho
Não posso fechar os olhos
Você diz
Me deixe construir outra catedral
Neste temporal de flores mortas
Nesta inglória luta escrava
Nesta escrava fome reclusa
Nesta vadia opaca escuta
Nesta travessia sem faixa onde ninguém pode morrer
E nem vontade basta
Ou gado pasta
Questões; não as faça
Estamos bem, sem podermos ser, sem saber, se é.
Autoria de Tiago André Vargas
Imagem de Errema.
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