E
o tempo que
Éramos
Crianças
no Itauba
Distancia-se
Na
velocidade das rodas
Tortas
bodas as podas coevas
Elas
Só
se movem
Porque
Os
corais mudam
As
cores com a beleza
Dos
neurônios que se apagam
Estrelas
pequenas
Na
constelação de Alzheimer
Ou
singelos astros
Que
carregam no colo
A
coragem
De
um grande sentimento
Sem
a coragem
De
lhe dar um nome
A
gota de sangue
Perguntará
Para
outra
Gota
de sangue
Nós
de fato existimos?
O
silêncio de um céu negro
Pesará
Mais
que todas as plumas
De
todas as rapinas
Que
já não podem voar
Pois
assim
Pensam
E
Se
lembram
Se
lembram
Se
lembram
Tiago André Vargas
23.08.2015
![]() |
Fotografia de Jovani Cecchin |
Ônibus que me levou para a escola, de 96 - 02.
nossa, quanta história em tão pouco espaço e sem nem precisar ter dito tanta coisa.
ResponderExcluirObrigado Josué.
ExcluirNostalgia...
ResponderExcluirO passado é o pássaro de penas azuis mais bonito que eu já vi.
Aqui ele está em pleno voo.
Obrigado Suelen.
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